Eu
não sei se sou o único, mas no que diz respeito a dar presentes, sou um
desastre. Ainda não cometi a gafe de oferecer a alguém o que a pessoa me
ofereceu no Natal passado, mas continuo a ser péssimo a oferecer prendas. Por isso,
este ano, decidi desafiar-me a mim próprio e encontrar o melhor presente de
Natal de sempre.
As melhores memórias, que ele guarda do Natal dele, há mais de 30 anos, não estão associadas às prendas que estavam dentro da meia que ele deixava na lareira na véspera do grande dia. Tanto que essas prendas não eram mais que um chocolatinho simbólico e humilde que os meus avós conseguiam comprar com muito esforço.
Aquilo que realmente o marcou foram os momentos de compaixão à mesa, as histórias que se contam que começam sempre por “lembras-te daquele dia em que...” e a ligação forte entre pessoas que sentem compaixão entre si. O Natal é estar em família!
Por isso, o melhor presente que podes dar a alguém é estares presente. É ouvires o que essa pessoa te tem a dizer, partilhares com ela aquilo que sentes e, assim, repartires um pouco de empatia. É estares ali para quem está sempre lá para ti!
Por fim, nunca te esqueças disto: mais vale faltarem prendas debaixo da árvore do que faltarem pessoas à mesa.
Um Feliz Natal para ti, na companhia daqueles que tu mais amas!
A
primeira ideia que me surge é algo que esteja ligado à solidariedade. Metade do
valor para oferecer, metade para doar a uma boa causa.
Mas
meias à parte e sem intenções de ofender ninguém, é um pouco hipócrita da nossa
parte lembrarmo-nos daqueles que mais precisam só nesta altura do ano. Eles
precisam da nossa ajuda o ano todo, não é verdade?
Na
ótica da minha avó, uns boxers e umas meias novas seriam o presente ideal! É
claro que as meias também vinham acompanhadas de uns chocolates, mas o que era
feito da alimentação saudável que eu prometi que ia ter em 2017? Ainda bem que
2018 está quase aí.
Também
posso oferecer livros. São sempre uma boa forma de oferecer viagens bem
económicas sem tirar ninguém do conforto de casa. Mas, no último Natal, fiquei
todo emocionado quando a minha tia me ofereceu um livro do Pedro Chagas Freitas
e não vinha com talão de troca. Sendo assim, prefiro não arriscar.
Para
tentar colocar um fim às minhas dúvidas e acabar com a minha missão, pedi ao
meu pai para me falar do Natal dele, quando ele tinha a minha idade. A resposta
surgiu pouco tempo depois de o ouvir.
As melhores memórias, que ele guarda do Natal dele, há mais de 30 anos, não estão associadas às prendas que estavam dentro da meia que ele deixava na lareira na véspera do grande dia. Tanto que essas prendas não eram mais que um chocolatinho simbólico e humilde que os meus avós conseguiam comprar com muito esforço.
Aquilo que realmente o marcou foram os momentos de compaixão à mesa, as histórias que se contam que começam sempre por “lembras-te daquele dia em que...” e a ligação forte entre pessoas que sentem compaixão entre si. O Natal é estar em família!
Por isso, o melhor presente que podes dar a alguém é estares presente. É ouvires o que essa pessoa te tem a dizer, partilhares com ela aquilo que sentes e, assim, repartires um pouco de empatia. É estares ali para quem está sempre lá para ti!
Por fim, nunca te esqueças disto: mais vale faltarem prendas debaixo da árvore do que faltarem pessoas à mesa.
Um Feliz Natal para ti, na companhia daqueles que tu mais amas!
Francisco Carneiro

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