A
empresa alemã focada na produção de semicondutores, altamente orientada para a
área da novas tecnologias, desenvolve os seus produtos para os mercados da
indústria automóvel, energias renováveis, controlo de energia industrial,
chip-card e segurança.
Joana
Marques (Directora Geral da Infineon Technologies Shared Service Center -
IFSSC), partilha que a organização está a alinhar a sua estratégia com o dia de
amanhã, o investimento recentemente aplicado na produção de "chips" que permitem
maior interação entre o ser humano e a máquina, como por exemplo comunicar e
controlar remotamente electrodomésticos ou maquinaria industrial através de
aparelhos móveis, de uma app, tem sido a palavra de ordem.
A IFSSC
nasce em 2003, no Porto e é resultado da centralização dos serviços
administrativos de suporte à atividade produtiva. Este modelo de negócio
pioneiro consolidou-se com sucesso e há, de facto, ganhos de produtividade e
eficiência porque existe um esforço concentrado na melhoria dos processos
administrativos e profissionalização destes serviços.
A
Infineon provém de uma longa história, fruto do empreendimento dos
trabalhadores da Siemens. Responsável pela produção de semicondutores, envolve
uma forte aposta na Investigação & Desenvolvimento. Os destinos principais
são a indústria automóvel e o setor das energias renováveis. Em conversa com a
Joana Marques, responsável pela Infineon Portugal, percebemos que a empresa
está a mudar de estratégia. O investimento principal passa, neste momento, na
produção de “chips” que permitam que os eletrodomésticos ou maquinaria
industrial possam comunicar e ser controlados remotamente por aparelhos móveis
através de apps, por exemplo.
Quando
se fala em produção, esta empresa encontra-se na linha da frente. Sempre com
uma visão “avant-garde”, através de uma metamorfose no método de produção, o
trabalho manual e repetitivo foi gradualmente substituído por sistemas
automáticos que apenas necessitam de vigilância externa, evitando erros
esporádicos. A máquina falha menos que o homem. Agora, uma vez que a parte
mecânica do processo está automatizada, há mais espaço para existir um maior
foco no processo criativo e inovador. Os recursos humanos passam a estar,
assim, livres para ajudar no exercício de expandir horizontes.
Joana
Marques reforça que este investimento das organizações deverá ser acompanhado
pelas variadas instituições de ensino no que diz respeito à área das novas
tecnologias. Promover uma aproximação contínua entre as partes, apoiar o
desenvolvimento das competências dos estudantes ao longo do seu percurso
académico e modernizar o próprio modelo de ensino.
O gap
geracional entre o modelo de ensino e a evolução desenfreada do mercado de
trabalho foi também apontado pelo Director de Recursos Humanos da IFSSC, Miguel
Carrapatoso. O alinhamento é comum: o futuro. O futuro das organizações e o
futuro dos estudantes. As exigências e necessidades do negócio obrigam a uma
cultura de adaptabilidade imediata e os programas de ensino deverão estar,
sempre que possível, preparados para acompanhar esta evolução.
A
visita à Infineon foi, para nós, além de um importante momento de formação e
aprendizagem, uma grande surpresa do ponto de vista do ambiente que se vive
dentro deste centro de serviços partilhados. Desde o primeiro contacto, tivemos
oportunidade de presenciar um ambiente de trabalho descontraído e relaxado
dentro do qual era permitido aos colaboradores desempenhar a sua função da
melhor forma, focando sempre o seu bem-estar. De facto, através da conversa com
Joana Marques, pudemos perceber que a qualidade de vida dos seus colaboradores
é uma prioridade para esta empresa. Aquando da sua mudança de Vila do Conde
para a Maia, uma das maiores preocupações dos responsáveis da empresa consistia
em garantir um local igualmente bem localizado, uma vez que a maioria dos colaboradores
residia nos arredores do Porto, e que garantisse uma série de infraestruturas
que proporcionassem aos mesmos um elevado nível de qualidade de vida dentro do
ambiente de trabalho. A empresa instalou-se num novo edifício em Agosto de
2017, com áreas de trabalho e sociais que procuram sempre o bem-estar dos seus
colaboradores.
De facto, acreditamos que esta preocupação, aliada ao elevado nível de inovação apresentado e às expectativas de expansão futuras, fazem da Infineon uma empresa líder no seu ramo de atuação.
Foi
igualmente significativo compreender a importância de toda uma rede de serviços
integrados numa multinacional da dimensão da Infineon, bem como as suas
preocupações em relação ao futuro. Neste último ponto, importa salientar a
necessidade crescente de, mais do que produzir informação, saber analisá-la
consoante os objetivos da empresa, interligando esses dados entre as diferentes
unidades de negócio.
Infineon: part of your life, part of tomorrow.
Alex Alves, Catarina C., Duarte Brito & Francisco C
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